Ruth Zavaleta, candidata desse partido ao governo de Guerrero, indicou que a sequestrada Marilú Martínez estava bem.
"Ficamos sabendo que felizmente a candidata e sua família estão bem. Estamos esperando que ela relate o que aconteceu", disse Zavaleta no Twitter.
Horas antes, o partido político havia anunciado o sequestro de Martínez.
"A nossa candidata Marilú Martínez e sua família foram privadas de sua liberdade por um comando armado em Cutzamala de Pinzón, Guerrero", disse o partido no Twitter.
Em 6 de junho o México realizará as maiores eleições de sua história, nas quais serão decididos mais de 20.000 cargos, entre eles 15 governos estaduais, e serão renovadas as 500 cadeiras da Câmara dos Deputados.
No entanto, à medida que a eleição se aproxima, os ataques contra candidatos se multiplicam.
Segundo a consultora privada Etellekt, durante o processo eleitoral 89 políticos morreram, dos quais 35 eram candidatos a cargos desta eleição.
Em 25 de maio, Alma Barragán, que se candidatou à prefeitura de Moroleón pelo Movimento Cidadão, no estado central de Guanjuato, foi assassinada a tiros durante um ato de campanha em que participava com moradores dessa cidade.
Na sexta-feira passada Cipriano Villanueva, de 65 anos, também foi morto a tiros. Ele era candidato a vereador do município de Acapetahua pelo partido Chiapas Unido.
Desde dezembro de 2006, quando o governo lançou uma polêmica operação antidrogas, o México registra mais de 300.000 assassinatos, segundo dados oficiais que atribuem a maioria desses crimes ao crime organizado.
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