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Estado de Minas BOGOTÁ

Colômbia prorroga fechamento de fronteiras com a Venezuela até setembro


01/06/2021 17:36

O governo colombiano prorrogou nesta terça-feira (1º) o fechamento de suas fronteiras terrestres e fluviais com a Venezuela, imposto desde março de 2020 por causa da pandemia, até 1º de setembro de 2021.

Em um decreto, o presidente Iván Duque determinou a prorrogação do fechamento das "passagens terrestres e fluviais de fronteira com a República Bolivariana da Venezuela" por mais quatro meses.

Os casos de "força maior", as emergências humanitárias e o transporte de mercadorias estão isentos da medida.

Em 19 de maio, o país reabriu as passagens que o ligam a Panamá, Peru, Brasil e Equador, também fechadas para evitar a propagação do vírus. Mas excluiu da decisão a Venezuela, com a qual compartilha uma fronteira extensa e porosa de 2.200 km.

Caracas rompeu relações diplomáticas com Bogotá em fevereiro de 2019, depois que Duque reconheceu o opositor Juan Guaidó como presidente da Venezuela em detrimento de Nicolás Maduro, a quem considera um "ditador".

A Colômbia lidera na região a pressão diplomática para tirar do poder o líder chavista e é o principal receptor dos 5,4 milhões de venezuelanos que fugiram da crise econômica no seu país desde 2015.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se opôs recentemente a uma eventual reabertura "unilateral" da fronteira pela Colômbia.

Cerca de um milhão de venezuelanos estão hoje em processo de regularização na Colômbia.

O fechamento de passagens fronteiriças foi decretado inicialmente em 16 de março de 2020, dez dias depois do registro do primeiro caso do coronavírus no país de 50 milhões de habitantes.

Embora o país viva um terceiro pico da pandemia que se mostrou ainda mais agressivo do que os anteriores, vem relaxando a maioria das restrições impostas para conter o vírus em meio ao descalabro econômico.

Proporcionalmente à sua população, a Colômbia é o terceiro país com mais mortes pelo coronavírus na América Latina e no Caribe, atrás de Brasil e Peru. Quase 90.000 pessoas morreram vítimas da pandemia e mais de 3,4 milhões de contagiaram.


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