Jornal Estado de Minas

BRUXELAS

Eurozona registra maior inflação desde 2018

A taxa de inflação da Eurozona registrou em maio o nível mais elevado em pouco mais de dois anos e meio, a 2%, em um momento de flexibilização das restrições adotadas pela pandemia, anunciou a agência europeia de estatísticas Eurostat.



Desta forma, a inflação ficou no limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central Europeu (BCE), que pretende um índice "próximo, mas abaixo" de 2%.

A trajetória inflacionária permaneceu em terreno negativo em 2020 durante cinco meses consecutivos, mas registra alta desde janeiro de 2021.

Em maio, o reajuste do índice de preços ao consumidor teve um forte estímulo do setor de energia, com alta de 13,1%, um nível muito superior ao dos outros componentes utilizados para medir a trajetória.

De acordo com técnicos da Eurostat, sem o segmento de energia, a inflação central registrou em maio um avanço de 0,9%.

O BCE prevê que a alta inflacionária será temporária e, por este motivo, não pretende modificar a política monetária, que deve prosseguir até que a região consiga uma conjuntura econômica mais robusta.

A Eurostat também informou que o índice de desemprego caiu levemente, de 8,1% em março para 8% em abril, mas persiste com uma alta de 0,7% em ritmo anual.

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