Esta região separatista do noroeste da Somália proclamou sua independência há 30 anos, tem seu próprio governo e exército e imprime sua moeda, mas não alcançou reconhecimento internacional e é oficialmente parte do país africano.
O presidente da comissão eleitoral nacional, Abdirashid Mohamed Ali, disse a repórteres que as seções eleitorais fecharam às 18h e "que o povo votou pacificamente" nessas "eleições bem-sucedidas".
Os resultados são esperados em cinco dias.
Ambas as eleições são realizadas com anos de atraso. A última legislatura data de 2005.
Esta votação marca "um momento importante para a democracia na Somalilândia", declarou uma equipe de observação independente financiada pelo Reino Unido.
Eleições pacíficas e sufrágio universal na Somalilândia contrastam com a situação na Somália, que não organizou nenhuma eleição com base no princípio de "uma pessoa, um voto" em meio século.
O governo somali e os líderes de cinco estados semi-autônomos chegaram a um acordo no final de maio para realizar eleições em 60 dias.