A famosa loja da rua de Rivoli fechou em 2005 devido à deterioração e tinha previsto reabrir as portas ao público em 2020 por ocasião de seu 150º aniversário. Mas vários litígios e a pandemia o impediram.
O LVMH, acionista majoritário da La Samaritaine desde 2001, teve que esperar até 2015 para validar a permissão de construção e restauração. Entre 2012 e 2015, as obras foram suspensas por causa de recursos apresentados por associações de preservação do patrimônio, que denunciavam a criação de uma fachada de vidro contemporânea.
A nova Samaritaine terá um hotel de luxo Cheval Blanc (marca do LVMH) com 72 quartos e suítes com vista para o Sena, cuja data de abertura é desconhecida.
O edifício também abriga 15.000 m² de escritórios, uma creche de bairro com 80 vagas e 97 moradias sociais.
Joias da art nouveau e da art déco, os quatro edifícios - inclusive um catalogado como monumento histórico - foram reestruturados respeitando os elementos de época, como os mosaicos, portas francesas, tetos de vidro e varandas de ferro forjado. As obras custaram 750 milhões de euros (915 milhões de dólares)
As lojas vão ocupar 20.000 m² (contra os 30.000 m² de 2005), com uma seleção de cerca de 600 marcas de luxo.
LVMH - MOET HENNESSY LOUIS VUITTON
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