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Estado de Minas PEQUIM

Nave de carga com provisões se acopla a módulo de estação espacial chinesa


29/05/2021 19:13 - atualizado 29/05/2021 19:14

Uma nave de carga com provisões se acoplou com sucesso ao módulo central da futura estação espacial chinesa neste domingo (noite de sábado, 29, no Brasil), informaram veículos estatais.

Um foguete Longa Marcha 7, de 14 toneladas, levando a nave Tianzhou-2, carregada com alimentos, equipamentos e combustível, havia decolado do centro de lançamento Wenchang, na província insular de Hainan (sul), reportou a agência Xinhua.

A nave de carga se acoplou ao módulo da estação espacial às 05h01 locais de domingo (18h01 de sábado, horário de Brasília), acrescentou a Xinhua, citando a agência espacial chinesa.

A montagem da estação espacial orbital, chamada Tiangong, que significa "palácio celeste", demandará cerca de dez missões.

Espera-se que esteja completamente operacional em 2022 e que permaneça ativa na órbita terrestre por até 15 anos.

Após a possível aposentadoria da Estação Espacial Internacional após 2028, a estação Tiangong poderá se tornar o único posto remoto com humanos na órbita terrestre.

Agora que a nave atracou na estação espacial, a China planeja começar os preparativos para enviar três astronautas para desembalar a carga, que inclui comida como carne de porco desfiada com molho de alho e frango Kung Pao, segundo a agência.

"Em primeiro lugar, precisaremos transportar material de apoio, peças de reposição necessárias e o equipamento e, em seguida, a nossa tripulação", declarou o diretor da agência espacial chinesa, Hao Chun, citado pela Xinhua.

Pequim investiu bilhões em seu programa espacial, na tentativa de se equiparar a pioneiros como Rússia e Estados Unidos, com projetos ambiciosos na órbita terrestre e enviando naves não tripuladas para a Lua e Marte.

As autoridades chinesas afirmaram que estão abertas a que outros países colaborem em sua estação espacial, mas ainda não está claro no que esta cooperação poderia consistir.

Neste mês, o rover chinês Zhurong pousou em Marte e começou a enviar imagens, com o que a China tornou-se o terceiro país - depois de Estados Unidos e Rússia - a conseguir levar um robô teleguiado ao planeta vermelho.


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