Autoridades somalis estavam reunidas desde sábado para negociar a organização destas eleições, cujo adiamento levou a uma das piores crises dos últimos anos no país.
A data exata das eleições será determinada pela Comissão Eleitoral Nacional, acrescentou.
As tensões dispararam no país depois que o presidente Mohamed Abdullahi Mohamed estendeu, no mês passado, por dois anos, um mandato que expirou em 8 de fevereiro.
Dias depois dessa decisão, a violência explodiu em Mogadíscio, a capital. Forças do governo enfrentaram grupos da oposição, que assumiram o controle de algumas áreas da cidade por um breve período.
Em uma tentativa de conter os ânimos, o presidente, mais conhecido por seu apelido Farmajo, encarregou o primeiro-ministro Mohamed Hussein Roble, no início de maio, de se aproximar de seus rivais para negociar, enquanto aceitava realizar eleições presidencial e legislativas.