(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas WASHINGTON

Biden espera de Netanyahu 'desescalada hoje' rumo a 'cessar-fogo'


19/05/2021 17:16 - atualizado 19/05/2021 17:19

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que espera, para esta quarta-feira (19), uma "desescalada significativa" do conflito militar com os palestinos - informou a Casa Branca.

De acordo com o comunicado divulgado pela Casa Branca após a quarta conversa entre os dois líderes desde o início da crise atual, "o presidente expressou ao primeiro-ministro que espera uma significativa desescalada hoje para encaminhar um cessar-fogo".

A declaração marcou uma elevação do tom público da Casa Branca com o aliado dos Estados Unidos.

No entanto, não se mencionou o que Biden considerou "significativo" em seu chamado a atenuar o bombardeio a Gaza, que Israel diz que está dirigido ao grupo militante Hamas.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, tampouco disse qual resposta haveria se não ocorresse nenhuma mudança nesta quarta-feira.

O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, também adotou um tom mais firme durante entrevista por telefone com o ministro israelense da Defesa, Benny Gantz.

Na conversa, Austin "examinou as análises da campanha militar de Israel na Faixa de Gaza e exortou desescalar o conflito", disse o Pentágono em uma curta nota, na qual destacou, ainda, que o funcionário "ressaltou seu apoio contínuo ao direito de Israel de se defender".

Após uma nova noite de violência, os ataques aéreos israelenses sobre a Faixa de Gaza se intensificaram nesta quarta-feira. Israel diz que aguarda "o momento certo" para encerrar sua ofensiva contra o enclave palestino.

Desde o início do novo ciclo de violência, em 10 de maio, ao menos 227 palestinos - incluindo 64 menores - morreram nos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, segundo o ministério da Saúde local. Em Israel, os lançamentos de foguetes a partir de Gaza provocaram 12 mortes, de acordo com a polícia.

Desde o início do conflito, a Casa Branca demanda uma gestão diplomática "discreta". Muitas vozes se levantam, no entanto, dentro do Partido Democrata (de Biden), por uma posição mais firme com Netanyahu.

Biden evitou fazer coro com o resto do mundo, que exige um cessar-fogo imediato em Israel, um dos aliados mais próximos dos Estados Unidos, dizendo que só apoiam uma trégua.

O presidente americano tem se esforçado em demonstrar seu apoio ao argumento de Netanyahu de que o poderoso exército israelense está agindo em defesa própria.

No comunicado anterior ao último telefonema, a Casa Branca informou que os líderes discutiram em detalhes "o progresso de Israel na degradação das capacidades do Hamas e outros elementos terroristas, e os esforços diplomáticos em curso dos governos regionais e os Estados Unidos".

A Casa Branca diz que não quer criar uma ruptura pública com Israel, mas sugere que adotou uma abordagem mais crítica no privado.

"Nosso enfoque é nos assegurarmos de que façamos isto de forma silenciosa, intensa e diplomática", disse Jean-Pierre.

Durante uma viagem a Dearborn, Michigan, na terça-feira, a congressista Rashida Tlaib, a primeira mulher de ascendência palestina eleita para o Congresso, disse a Biden que os palestinos precisavam de proteção de Israel.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)