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Estado de Minas Oriente Médio

Bombardeio e apelo de paz


18/05/2021 04:00

Os bombardeios de Israel à Faixa de Gaza foram retomados ontem, após uma semana que deixou mais de 200 mortos, a grande maioria palestinos, enquanto o Hamas e Israel ignoravam os apelos internacionais por uma desescalada. A Força Aérea israelense efetuou dezenas de bombardeios na Faixa de Gaza, de onde grupos armados lançaram foguetes contra o território de Israel. O Crescente Vermelho do Catar afirmou que seu escritório em Gaza foi danificado em um bombardeio, e o Ministério da Saúde, que suas instalações foram atingidas por mísseis, bem como uma clínica.

O Exército de Israel informou ter atacado nove residências de comandantes do Hamas, incluindo algumas que eram utilizadas para “armazenar armas”. A Jihad Islâmica, segundo grupo armado palestino na Faixa de Gaza, anunciou que Hosam Abu Harbid, um de seus comandantes, morreu em um ataque. “Nunca haviam ocorrido bombardeios desse calibre”, afirmou Mad Abed Rabbo, de 39 anos, que mora na Zona Oeste da cidade de Gaza.

Desde 10 de maio, quando teve início a espiral de violência, ao menos 200 palestinos morreram, incluindo 59 menores de idade, e mais de 1.300 ficaram feridos. No domingo, 42 palestinos, incluindo oito menores de idade e dois médicos, morreram nos bombardeios israelenses em Gaza, o maior número de vítimas de morte em apenas um dia, segundo o Ministério da Saúde local. Do lado de Israel, 10 pessoas morreram, incluindo uma criança, e 294 ficaram feridas na explosão de foguetes lançados de Gaza.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comunicou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ontem, que é a favor de um cessar-fogo no confronto entre israelenses e palestinos, mas se absteve de exigir abertamente uma trégua. No telefonema ao primeiro-ministro israelense, "o presidente expressou seu apoio a um cessar-fogo e discutiu o compromisso dos Estados Unidos com o Egito e outros parceiros com esse objetivo", informou a Casa Branca.

Biden tem resistido a se juntar a outros líderes mundiais e a grande parte de seu próprio partido democrata para pedir publicamente um cessar-fogo imediato em Israel. Em comunicado, a Casa Branca informou que o presidente reiterou o que tem sido sua mensagem principal até agora: “seu forte apoio ao direito de Israel se defender de ataques indiscriminados com foguetes”.

Na Cisjordânia ocupada, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, recebeu ontem o emissário americano Hady Amr, que pediu a “intervenção necessária” de Washington para impedir “a agressão de Israel contra o povo palestino”. Amr, que se encontrou com o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, no domingo, enfatizou a "importância de se chegar a uma redução da escalada".
 


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