Abdalá "Dalo" Bucaram e sua esposa, Gabriela Pazmiño, "receberam a despronúncia que determina o que a defesa sempre sustentou, que nesse caso não havia elementos suficientes para determinar a participação no suposto crime organizado", disse à AFP o advogado Alfredo Arboleda, defensor de ambos.
Com a decisão, fica "determinada a inocência" de Bucaram, que era investigado por uma suposta associação ilícita para a comercialização de suprimentos médicos para hospitais de Guayaquil (sudoeste) com superfaturamento", acrescentou.
No ano passado, Dalo Bucaram e sua esposa viajaram para os Estados Unidos e depois se estabeleceram no Panamá.
Embora a Promotoria tenha apelado da decisão, "as medidas devem ser revogadas imediatamente", declarou Arboleda.
Quando começaram as investigações sobre a venda de insumos superfaturados, a polícia fez buscas na casa do ex-presidente, destituído em 1997, seis meses após assumir o cargo.
Dois outros filhos de Bucaram, Jacobo e Michel, são investigados no mesmo caso.
O primeiro cumpre prisão domiciliar por outro processo, acusado de formação de quadrilha pela venda de testes de detecção da covid-19, com envolvimento do ex-presidente. Ambos estão cumprindo prisão domiciliar.
O ex-presidente, que viveu exilado por duas décadas no Panamá, também está sendo investigado pelo suposto tráfico de bens patrimoniais.
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