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Estado de Minas NAÇÕES UNIDAS

EUA impede reunião na sexta-feira do Conselho de Segurança sobre Oriente Médio


13/05/2021 17:48 - atualizado 13/05/2021 17:50

Os Estados Unidos se opuseram à reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU na sexta-feira sobre a nova explosão de violência entre israelenses e palestinos, informaram diplomatas nesta quinta-feira (13).

"Amanhã não haverá reunião do Conselho de Segurança", disse um porta-voz chinês à AFP, cujo país atualmente preside o órgão.

"Os Estados Unidos não estão de acordo sobre uma reunião amanhã por videoconferência", afirmou um diplomata. Segundo outra fonte diplomática, Washington gostaria que a reunião não acontecesse antes de terça-feira, o que deixaria de lado muito do seu caráter de urgência.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, declarou à imprensa que estava a favor de celebrar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU "no começo da próxima semana".

"Espero que isso dê à diplomacia algum tempo para obter resultados e ver se conseguimos uma desescalada real", disse Blinken, que na véspera enviou um emissário a Israel e aos Territórios Palestinos.

A realização dessas reuniões por videoconferência requer o consenso dos 15 Estados-membros do Conselho de Segurança.

Desde a segunda-feira, os Estados Unidos aceitaram duas videoconferências de emergência a portas fechadas sobre o conflito entre israelenses e palestinos, mas rechaçou duas declarações conjuntas nas quais pedia-se o cessar das hostilidades por considerá-las "contraproducentes" nesta fase, segundo os diplomatas.

Os americanos apoiam o posicionamento de seu aliado israelense, que recusa o envolvimento da ONU.

Em sucessivas declarações desde o início da crise, os Estados Unidos reafirmaram o direito de Israel de se defender dos ataques de foguetes do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, mas também pediram uma redução da escalada de resposta.

Washington também solicitou ao seu aliado israelense que faça "tudo o possível para evitar vítimas civis".

Na Faixa de Gaza, desde segunda-feira a nova explosão de violência já tirou a vida de 83 palestinos, incluindo 17 crianças. Em Israel, por sua vez, ceifou a vida de sete pessoas, incluindo uma criança e um soldado.

O país hebreu posicionou nesta quinta-feira tanques e veículos blindados ao longo da fronteira com o enclave palestino. O conflito entre Israel e o Hamas foi acompanhado por um aumento da violência entre judeus e árabes em algumas cidades israelenses.


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