Os dados avaliados pelo regulador da União Europeia sobre a eficácia das vacinas de mRNA contra a variante B.1.617 da covid-19 são "encorajadores", disse Marco Cavaleri, chefe da estratégia de vacinação da EMA, em coletiva de imprensa.
O italiano também se mostrou otimista quanto à capacidade de proteção contra essa variante das vacinas baseadas em um adenovírus, ou seja, as da e da Johnson & Johnson.
Ele disse esperar dados adicionais da Índia, onde uma versão da vacina AstraZeneca está sendo administrada.
"Até agora, de modo geral, estamos bastante convencidos de que as vacinas serão eficazes contra essa variante", acrescentou.
A B.1.617, que apareceu pela primeira vez na Índia em outubro, foi detectada em 44 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que esta semana a classificou como "preocupante".
Ela se juntou à lista de três outras variantes que apareceram pela primeira vez no Reino Unido, Brasil e África do Sul, respectivamente.
Todas são consideradas mais perigosas do que a versão original do coronavírus, por serem mais contagiosas, letais ou resistentes a certas vacinas.
ASTRAZENECA
PFIZER
JOHNSON & JOHNSON
HAIA