A nova sessão a portas fechadas do principal órgão das Nações Unidas foi solicitada por Tunísia, Noruega e China. A primeira reunião na segunda-feira, a pedido da Tunísia, terminou sem nenhuma declaração comum do Conselho devido à resistência dos Estados Unidos a adotar "nesta etapa" um projeto de texto proposto pela Noruega.
Esta declaração, obtida pela AFP, propunha - sem condenar a violência - que o Conselho de Segurança exigisse "a Israel deter as atividades de colonização, demolições e expulsões" de palestinos "inclusive em Jerusalém oriental", onde havia um cenário de forte tensão nas últimas semanas com violentos confrontos entre forças de segurança hebreias e palestinos.
Também pediu às duas partes que "se abstenham de tomar medidas unilaterais que exacerbem as tensões e socavem a viabilidade da solução de dois Estados", assim como a moderação e evitar a provocação, respeitando "o status quo histórico nos locais santos".
Quando perguntado na terça-feira se os Estados Unidos tinham levantado sua oposição a uma declaração do Conselho de Segurança, o porta-voz da diplomacia americana, Ned Price, não quis responder diretamente.
"Queremos que as medidas, seja emanadas do governo israelense, a Autoridade Palestina ou o Conselho de Segurança da ONU não sirvam para provocações ou escaladas, mas para desacelerar", afirmou em coletiva de imprensa.
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