Os enviados do grupo "expressam sua profunda preocupação com os confrontos diários em Jerusalém Oriental, em particular os confrontos entre palestinos e forças de segurança israelenses", declarou o quarteto em um comunicado.
"Estamos alarmados com as declarações provocativas de alguns grupos políticos, bem como o lançamento de foguetes e de balões incendiários de Gaza para Israel, e os ataques a fazendas palestinas na Cisjordânia."
"Os enviados notaram com séria preocupação os possíveis despejos de famílias palestinas das casas em que viveram por gerações e expressaram sua oposição a ações unilaterais, que só agravarão o ambiente já tenso."
"Pedimos às autoridades israelenses que exerçam contenção e evitem medidas que agravem ainda mais a situação durante este período de dias santos muçulmanos."
Apesar dos apelos internacionais, a violência continuou no sábado. Dezenas de pessoas foram feridas pela polícia israelense, que disparou canhões de água e balas de borracha para dispersar os manifestantes palestinos em Jerusalém Oriental.
O grupo está mais ativo desde que Joe Biden assumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro, após permanecer inativo durante o governo de Donald Trump, acusado pelos palestinos de favorecer Israel.
Os membros do quarteto reiteraram o "compromisso do grupo com uma solução negociada entre dois Estados".
WASHINGTON