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Estado de Minas WASHINGTON

Pentágono monitora de perto reentrada na atmosfera de foguete chinês

É possível que o foguete se decomponha ao entrar na atmosfera, deixando apenas pequenos detritos para colidir com a Terra


05/05/2021 22:14 - atualizado 05/05/2021 23:51

Apesar dos destroços serem queimados na atmosfera, a trajetória desconhecida gera preocupação que algumas partes do foguete possam atingir locais habitados(foto: AFP/STR)
Apesar dos destroços serem queimados na atmosfera, a trajetória desconhecida gera preocupação que algumas partes do foguete possam atingir locais habitados (foto: AFP/STR)
O Pentágono informou nesta quarta-feira (5/5) que está rastreando o foguete chinês que deve entrar na atmosfera da terra sem controle neste fim de semana, correndo o risco de cair em uma área habitada.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, "foi informado e sabe que o Comando Espacial está literalmente rastreando esses destroços de foguetes", declarou o porta-voz do Pentágono, John Kirby.

A China lançou na última quinta-feira o primeiro dos três módulos de sua estação espacial, o CSS, que era movido por um foguete Long March 5B. É o corpo desse foguete que pousará nos próximos dias em um local indefinido.

"É quase o corpo do foguete, se bem entendi. Está quase intacto", acrescentou, detalhando que a reentrada na atmosfera está marcada "por volta de sábado".

Após a separação do módulo espacial, o foguete passou a orbitar o planeta em trajetória irregular, perdendo altitude aos poucos, tornando quase impossível qualquer previsão sobre seu ponto de entrada na atmosfera e, portanto, seu ponto de queda.

É possível que se decomponha ao entrar na atmosfera, deixando apenas pequenos detritos para colidir com a Terra.

E, se permanecer intacto, sendo o planeta 70% de água, há uma boa chance do foguete cair no mar, embora não seja certo. O foguete pode bater em uma área populosa ou em um navio.

Quando questionado sobre a possibilidade de destroços espaciais serem destruídos se áreas de terra estiverem em risco, o porta-voz do Pentágono respondeu que era "muito cedo" para dizer.

"Estamos observando, estamos seguindo o foguete o mais de perto que podemos", afirmou. "Mas é muito cedo para saber para onde irá e se há algo a fazer."

Esta não é a primeira vez que a China perde o controle de uma espaçonave em seu retorno à Terra.

Em abril de 2018, o laboratório espacial Tiangong-1 se desintegrou ao retornar à atmosfera, dois anos depois de ter parado de funcionar.

As autoridades chinesas negaram que o laboratório estivesse fora de controle.


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