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Estado de Minas BERLIM

Bielorrussos apresentam denúncia na Alemanha por "tortura" contra regime de Lukashenko


05/05/2021 06:08

Um grupo de bielorrussos apresentou uma ação judicial na Alemanha contra o presidente Alexander Lukashenko e membros de seu governo por crimes contra a humanidade, anunciaram os advogados que representam os demandantes.

Em nome de "vítimas de tortura", os advogados apresentaram a demanda contra Lukashenko "e outros oficiais de segurança de Belarus" a promotores federais em Karlsruhe.

O gabinete da Procuradoria Federal da Alemanha confirmou à AFP que recebeu a demanda.

Os advogados Mark Lupschitz, Onur Ozata, Roland Krause e Benedikt Lux anunciaram que documentaram mais de 100 casos de "violência, tortura sistemática e outros abusos" durante a repressão aos protestos contra a fraude eleitoral de agosto de 2020.

"O governo em função está oprimindo severamente sua própria população com medidas severas que incluem detenções arbitrárias, perseguição criminal com motivação política e outras formas de repressão", afirmaram os advogados.

Eles acrescentaram que os demandantes foram presos e relataram casos de "detenções espúrias, torturas e abusos" durante sua detenção.

"Foram detidos em celas muito pequenas ou em veículos de transporte, sofreram abusos físicos e foram humilhados, ameaçados, insultados e degradados de outras formas", disseram os advogados.

O caso foi apresentado na Alemanha sob o princípio de jurisdição universal, que permite a um país julgar crimes contra a humanidade, incluindo crimes de guerra e genocídio, sem importar onde foram cometidos.

O governo alemão afirmou em fevereiro que estava preparado para receber 50 opositores de Lukashenko após meses de protestos violentamente reprimidos pelo regime.

Lukashenko reivindicou a vitória para um sexto mandato como presidente nas eleições de agosto, que foram denunciadas como fraudulentas por opositores e pela comunidade internacional.

As autoridades reprimiram os protestos e condenaram centenas de pessoas a longas largas penas de prisão. A líder opositora Svetlana Tikhanovskaya, que afirma ter vencido a eleição, fugiu do país.


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