É quase certo que o projeto de lei será aprovado em primeiro turno pela Câmara Baixa do Parlamento, onde Macron tem maioria. Depois de aprovado, segue para o Senado em junho.
O texto inclui a supressão de voos domésticos de menos de duas horas e meia para destinos acessíveis de trem, a criação de um "crime de ecocídio", a introdução de um vale para a compra de bicicletas elétricas e a proibição de alugar imóveis que não estejam adequadamente isolados, a partir de 2028.
O objetivo geral é implementar medidas que permitam à França cumprir sua meta de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 40% em relação aos níveis de 1990 até o prazo de 2030.
A ministra francesa do Meio Ambiente, Barbara Pompili, defendeu o texto, dizendo que terá um impacto "no cotidiano de todos os nossos cidadãos" e que é "uma das maiores leis do mandato" de Macron.
ONGs como o Greenpeace e a Rede de Ação Climática denunciam, no entanto, uma "oportunidade perdida" e um "projeto de lei para fingir que se está agindo".
PARIS