"Egito e França assinaram um contrato para a entrega de 30 aviões Rafale", diz o texto, publicado horas depois de o contrato ter sido divulgado pelo veículo investigativo francês Disclose.
A compra será feita por meio de um empréstimo de dez anos, acrescentou o Exército em seu comunicado, sem dar mais detalhes.
O Egito é um dos clientes mais importantes da indústria armamentista francesa. Em 2015, foi o primeiro país estrangeiro a comprar os Rafale, da Dassault, quando encomendou 24 aparelhos.
Desde a chegada ao poder do presidente Abdel Fatah Al-Sissi, em 2014, o Egito aumentou suas compras de armamentos.
Segundo o Disclose, França e Egito assinaram um contrato de EUR 3,95 bilhões (US$ 4,8 bilhões) em 26 de abril, que inclui a venda de 30 aviões de combate "Rafale", assim como outros dois contratos para o fabricante de mísseis MBDA e Safran Electronics & Defense.
O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu seu homólogo egípcio em dezembro passado. Na visita, condecorou Al-Sissi com a Grã-Cruz da Legião de Honra. Este gesto, com um país acusado por ONGs de direitos humanos de violar os direitos humanos, gerou grande indignação nas redes sociais.
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