O vice-presidente da Bolívia, David Choquehuanca, empossou Chuquimia no cargo de membro eleitoral em ato público, depois que o presidente Luis Arce assinou um decreto com a indicação.
Chuquimia substitui Romero, que foi nomeado em novembro de 2019 pela então presidente de transição conservadora Jeanine Áñez. Os outros seis membros da instituição foram nomeados pelo Parlamento.
Chuquimia, que integrou o TSE entre 2011 e 2015 durante o governo do esquerdista Evo Morales, disse ao assumir que apreciava "a confiança depositada pelo excelentíssimo presidente do estado plurinacional, Luis Arce Catacora, que me confia o cargo de membro do Tribunal Supremo Eleitoral ".
O vice-presidente Choquehuanca destacou que o papel do TSE é ser "o guardião de nossa soberania, justiça e democracia".
O rico empresário e líder da oposição Samuel Doria Medina disse que "Arce nomeou uma pessoa que tem um histórico de ser tendenciosa pelo MAS [no governo Movimento pelo Socialismo] do Tribunal Eleitoral".
Chuquimia renunciou ao cargo em 2015, após uma crise no TSE. Naquele ano, todos os seus membros renunciaram, após denúncias da oposição de que o órgão estava agindo a favor de Morales, mentor político do atual presidente Arce.
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Governo boliviano nomeia nova integrante do Tribunal Eleitoral
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