Após uma investigação de seis meses, os três homens foram presos na madrugada da terça-feira passada na cidade de Granada (sul), informou a polícia.
"Os presos, que estariam muito radicalizados, instrumentalizavam seus perfis nas redes sociais para, entre outras coisas, incentivar a realização de ações terroristas e violentas contra pessoas e instituições francesas", indicou.
Os islamitas tinham contas nas redes sociais com cerca de 19.000 seguidores.
"Faziam apologia expressa ao terrorismo jihadista e faziam ameaças extremamente graves e violentas a pessoas e interesses franceses, principalmente", informou a polícia.
Após a republicação de caricaturas do profeta Maomé no semanário satírico francês Charlie Hebdo, em outubro passado, "os presos postaram em seus perfis vários vídeos ameaçando de morte e justificando a prática de ações violentas para vingar esta publicação".
Durante a prisão, os agentes apreenderam "farto material, meios eletrônicos, terminais telefônicos e documentação de grande interesse, e que estão sendo analisados".
Os três suspeitos compareceram nesta quinta ante o juiz, que decretou sua prisão provisória.