O preço do metal, termômetro da economia mundial, alcançou nesta quinta-feira às 13H05 GMT (10H05 de Brasília) o valor de 10.000 dólares a tonelada no London Metal Exchange (LME). Desde 1º de janeiro, a cotação subiu 25%.
Para Anna Stablum, da Marex Spectron, o valor do cobre está sendo estimulado pela "desvalorização do dólar", que estimula a compra de metais cotados em moeda americana por investidores que usam outras divisas.
O dólar registra desvalorização de mais de 2,5% desde o início de abril em uma cesta integrada por outras moedas importantes.
Neil Wilson, da Markets.com, considera o resultado uma "combinação de problemas de oferta e demanda no Chile", maior produtor do mundo.
O apetite pelo cobre procede especialmente da China, que absorve metade da produção do planeta. O Grupo Internacional de Estudo do Cobre (ICSG) calculou no mês passado o aumento da demanda aparente de cobre na China em 13% para todo 2020.
E o número deve aumentar, depois que Pequim anunciou um grande crescimento econômico no primeiro trimestre de 2021 (18,3% em ritmo anual).
LONDRES