Os membros da aliança "decidiram continuar implementando" a abertura gradual de sua torneira, anunciou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em um comunicado.
"Examinamos a situação do mercado e mais uma vez confirmamos as decisões tomadas há um mês", disse o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, encarregado da Energia, entrevistado pelo canal Rossia 24.
Na cúpula anterior, o cartel ampliado havia anunciado o aumento de seu nível atual de produção em 350.000 barris por dia em maio, o mesmo em junho e finalmente em 450.000 barris adicionais por dia em julho.
Esta decisão já era esperada pelo mercado: os dois preços de referência, Brent e WTI, continuam em curva acendente discreta, da ordem de 1%.
A surpresa, porém, veio do calendário escolhido pela aliança. As duas reuniões inicialmente agendadas para quarta-feira - do comitê de acompanhamento do acordo atual de redução da produção do grupo (JMMC) e da cúpula ministerial - foram reunidas numa única nesta terça-feira, realizada por videoconferência.
A Opep+ também anunciou que a próxima cúpula será no dia 1º de junho.
O cartel formado pelos treze membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, liderado pela Arábia Saudita, formou uma aliança no final de 2016 com dez outros países, incluindo a Rússia, na forma de um acordo denominado Opep+.
LONDRES