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Estado de Minas CORRIDA INTERNACIONAL

EUA vão doar 60 milhões de doses da AstraZeneca nos próximos meses

"Estados Unidos estão procurando opções para compartilhar as doses do AstraZeneca", disse Jeff Zients, coordenador da COVID-19 da Casa Branca


26/04/2021 14:35 - atualizado 26/04/2021 15:47

Vacinas da AstraZeneca já são utilizadas no Brasil e em diversos países, mas não nos Estados Unidos(foto: Erlene Miranda/Governo do Tocantins)
Vacinas da AstraZeneca já são utilizadas no Brasil e em diversos países, mas não nos Estados Unidos (foto: Erlene Miranda/Governo do Tocantins)
Os Estados Unidos anunciaram que vão doar todo o seu estoque de vacinas da AstraZeneca assim que o imunizante for aprovado nas análises de segurança federais, afirmou a Casa Branca. Segundo o governo, são estimadas 60 milhões de doses para exportação nos próximos meses.

A medida supera a ação do governo Joe Biden no mês passado para compartilhar cerca de quatro milhões de doses da vacina com o México e o Canadá. A vacina AstraZeneca é amplamente utilizada em todo o mundo, mas ainda não foi autorizada pela agência reguladora norte-americana (FDA, na sigla em inglês).

"Dado o forte portfólio de vacinas que os Estados Unidos já possuem e que foram autorizadas pelo FDA, e dado que a vacina AstraZeneca não está autorizada para uso nos Estados Unidos, não precisamos usar a vacina AstraZeneca aqui durante os próximos meses", disse o coordenador da COVID da Casa Branca, Jeff Zients. "Portanto, os Estados Unidos estão procurando opções para compartilhar as doses do AstraZeneca com outros países à medida que forem disponibilizadas", declarou Zients.

Na Índia, o governo ordenou que Twitter, Facebook e Instagram bloqueiem cerca de 100 postagens que criticam sua forma de lidar com a explosão da COVID-19 no país. A medida gerou acusações de censura na democracia mais populosa do mundo.

As autoridades disseram que a determinação foi projetada para lidar com o que chamou de tentativas de espalhar desinformação relacionada ao coronavírus e criar pânico ao postar imagens de cadáveres fora do contexto. O Twitter, que recebeu muitos dos pedidos de remoção, bloqueou as postagens na Índia, embora elas permanecessem visíveis fora do país.

E a crise da COVID-19 na Índia segue preocupando o restante do mundo. O secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, se comprometeu a ajudar o país, ex-colônia britânica. Em entrevista à Sky News, ele afirmou que vai enviar ao compressores e ventiladores de oxigênio à nação asiática.

"A pressão sobre os hospitais na Índia está ficando insuportável e vamos fazer nossa parte para garantir que nossos amigos na Índia recebam todo o apoio que puderem", declarou. "Se necessário, colocaremos aviões militares juntos ou fretaremos outros aviões. Faremos tudo o que pudermos para aliviar o sofrimento deles."

Para o chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a situação na Índia é "além de partir o coração". De acordo com ele, a OMS está enviando ajuda extra e suprimentos para ajudar a combater o novo surto catastrófico do país.

As autoridades do norte da Itália anunciaram que identificaram dois casos da variante indiana do coronavírus em um pai e uma filha que voltaram recentemente do país. A notícia segue relatos de outro caso na região central da Toscana no mês passado.

No domingo, 25, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, anunciou uma nova proibição de entrada na Itália para as pessoas que tenham estado na Índia nos últimos 14 dias.

Nesta segunda-feira, 26, Portugal não reportou nenhuma morte por COVID-19 nas últimas 24 horas, sendo a primeira vez desde 3 de agosto de 2020. Segundo a autoridade de saúde portuguesa, o país registrou 16.965 óbitos desde o início da pandemia e 834.638 casos de infecção. A autoridade sanitária destacou que cerca de 20% de seus 10 milhões de habitantes já foram vacinados com uma dose da vacina da COVID-19 e 7% com duas doses.

Hoje, as Filipinas anunciaram que o número total de casos de coronavírus registrados ultrapassou 1 milhão, com novas infecções na região da capital, o epicentro de seu último surto.


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