"Constatamos uma queda real da circulação do vírus nos últimos 10 dias", disse Castex em coletiva de imprensa e confirmou que a partir de 3 de maio serão levantadas as restrições que impedem os cidadãos de se deslocarem para mais de 10 km de suas casas.
A França também alcançou "o máximo da onda de hospitalizações e podemos esperar o início de uma queda", acrescentou.
Os franceses vivem atualmente seu terceiro confinamento em um ano, apesar de menos rígido do que os dois primeiros, para conter um surto de coronavírus.
Castex disse que "os comércios, certas atividades culturais e esportivas e as áreas externas dos cafés" poderão reabrir "até meados de maio", em função da evolução da situação sanitária.
O primeiro-ministro também confirmou que as aulas serão retomadas na segunda-feira e que 400.000 testes de saliva serão entregues nas escolas para detectar a covid-19 com mais facilidade.
Além disso, quando um aluno apresentar resultado positivo, toda a turma deverá se confinar, destacou o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer.
"Esta medida é certamente muito rígida, levará necessariamente a um certo número de confinamentos, mas evidentemente é muito melhor ter 1% das turmas confinadas na França do que ter 100% das escolas" fechadas, acrescentou Blanquer.
Cerca de 102.000 pessoas morreram por covid-19 na França, um dos países europeus mais afetados pela pandemia.