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Estado de Minas LIMA

Machu Picchu segue aberta, mas reduz capacidade devido a contágios no Peru


20/04/2021 20:16

A cidadela inca de Machu Picchu, joia do turismo no Peru, reduziu sua capacidade diária um mês depois de reabrir suas portas devido ao aumento de mortes e infecções por covid-19 no país, de acordo com novas regulamentações governamentais.

A medida obriga a limitar o acesso até o dia 9 de maio a um total de 675 visitantes diários, o equivalente a 30% da capacidade da atração.

Desde a reabertura em março, a cidadela inca funcionou com 40% da capacidade, ou 897 visitantes diários.

A restrição inclui todos os sítios arqueológicos do Peru que se encontram em áreas de "alerta extremo" de contágio na atual segunda onda da pandemia, segundo a norma que está em vigor desde 19 de abril.

A medida garante que sítios arqueológicos, como Machu Picchu, só podem ser visitados de segunda a sábado. Aos domingos, Os locais são fechados devido ao confinamento obrigatório da população.

Desde a reabertura, o uso de máscaras é obrigatório para percorrer a cidadela construída durante o governo do imperador inca Pachacútec, no século XV.

Machu Picchu, que em tempos normais recebe 2.244 visitantes por dia, foi fechada durante todo o mês de fevereiro devido a uma nova quarentena que buscava evitar multidões, o que é considerado uma das principais fontes de contágio.

Depois de ficar fechada em 2020 por quase oito meses devido à pandemia, a cidadela foi reaberta em 1º de novembro, mas fechou novamente em 31 de janeiro no que foi um novo golpe para o turismo, setor econômico mais afetado pelo coronavírus no Peru.

A mítica construção de pedra está localizada em Urubamba, na região de Cusco, uma das 41 províncias do Peru - de um total de 196 - sob alerta sanitário extremo.

Cusco, principal cidade da região, é a antiga capital do império Inca e vive principalmente do turismo, como as cidades do Vale Sagrado dos Incas. Nesta área fica Machu Picchu, declarada Patrimônio Mundial pela Unesco em 1983.

Em 2020, a região deixou de receber cerca de 1,4 bilhão de dólares devido à ausência de turistas.

O PIB peruano caiu 11,12% em 2020, mas a queda foi muito maior no setor de turismo (-50,45%), segundo dados oficiais.

O número de mortos no Peru atingiu o recorde de 433 em um dia de domingo. A média móvel ultrapassou 300 mortes desde abril. Em Lima, 40% das infecções são causadas pela variante brasileira, segundo o ministro da Saúde, Oscar Ugarte.

Em 13 meses de pandemia, as mortes no Peru chegam a mais de 57 mil, enquanto foram registradas 1,7 milhão de infecções no Peru, que tem 33 milhões de habitantes.


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