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Estado de Minas BOGOTÁ

Presidente eleito do Equador pede apoio da Colômbia para ingressar na Aliança do Pacífico


20/04/2021 18:28

O presidente eleito do Equador, Guillermo Lasso, pediu nesta terça-feira (20) o apoio da Colômbia para ingressar na Aliança do Pacífico, bloco de livre comércio, como parceira de pleno direito, após encontro com o presidente Iván Duque em Bogotá.

Em sua primeira viagem ao exterior desde a vitória no segundo turno das eleições presidenciais de 11 de abril, o ex-banqueiro conservador de 65 anos discutiu questões de interesse mútuo com Duque, como comércio, segurança nas fronteiras e defesa da democracia na região.

"O Equador é um país que precisa do apoio da Colômbia para uma entrada plena e imediata na Aliança do Pacífico", afirmou Lasso em comunicado à imprensa, acompanhado do presidente colombiano.

Criado em 2011, o bloco reúne Chile, Colômbia, México e Peru.

"Acreditamos no livre comércio, acreditamos na abertura econômica (...) e faremos todo o necessário para que em nosso governo possamos alcançar essa abertura econômica do Equador ao mundo e o investimento econômico do mundo ao Equador", continuou Lasso ao fim do encontro bilateral.

Representantes da direita conservadora, Lasso e Duque também se comprometeram a defender a segurança e a democracia na região. Ambos os presidentes não reconhecem o governo de Nicolás Maduro na Venezuela, considerando que sua reeleição foi fraudulenta.

Colômbia e Equador compartilham uma fronteira fluvial e terrestre de quase 600 km, nos quais em vários trechos operam grupos armados vinculados ao narcotráfico. A área também serve de rota para a cocaína produzida na Colômbia, maior produtora mundial da droga, vendida principalmente nos Estados Unidos e na Europa.

Duque garantiu que seu país, que detém a presidência temporária da Aliança do Pacífico, apoiará o pedido do próximo governo equatoriano. "Hoje vemos esse processo muito próximo e queremos que seja concluído neste ano de 2021", afirmou.

A Aliança do Pacífico representa 41% do PIB da América Latina e se tornou a oitava economia do mundo com um mercado de mais de 230 milhões de pessoas. Os parceiros conseguiram liberar 98% de suas trocas comerciais das tarifas.

Lasso, que derrotou o esquerdista Andrés Arauz nas urnas, assumirá o poder no dia 24 de maio, substituindo o impopular Lenín Moreno, que deixa um país endividado e sob o flagelo da pandemia, enquanto avança lentamente no processo de vacinação contra a covid-19.


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