A prefeitura de Osaka, sul do Japão, pedirá nesta terça-feira (20/4) ao governo central a adoção de um novo estado de emergência devido ao aumento de contágios de COVID-19, informaram as autoridades locais.
"Acredito que é o momento de tomar medidas enérgicas durante um curto período de tempo", afirmou o governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura, à imprensa.
"O fluxo de pessoas e o ritmo acelerado das variantes estão provocando ondas de contágios", advertiu Yoshimura, que pediu o fechamento de centros comerciais, parques de diversões e grandes lojas.
Yoshimura também pediu à população que recorra ao teletrabalho ao afirmar que, em caso contrário, "não poderemos frear o fluxo de pessoas" infectadas.
Atualmente, Osaka impõe o fechamento de restaurantes e bares às 20h.
Yoshimura anunciou que pediu ao ministro que supervisiona a resposta ao coronavírus, Yasutoshi Nishimura, que aplique um novo estado de emergência, pois as medidas adotadas até agora "não são suficientes".
O pedido formal de Osaka passará pelos trâmites formais durante a tarde e provavelmente será aprovado à noite.
Osaka é o segundo município mais populoso do Japão, com mais de oito milhões de habitantes.
Tóquio e outras áreas também devem adotar medidas com a esperança de evitar a crise que afeta o sistema de saúde de Osaka, onde não há mais leitos para pacientes com covid-19 em estado grave.
No início do mês, Osaka proibiu o revezamento da tocha olímpica nas ruas da cidade e organizou uma cerimônia em um parque sem espectadores.
O aumento dos contágios acontece a pouco mais de três meses do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados no ano passado devido à pandemia.
O Japão decretou estado de emergência sanitário pelo coronavírus no início de janeiro e suspendeu a medida no dia 1º de março em Osaka, e três semanas depois em Tóquio.
As novas variantes do vírus, no entanto, provocaram uma disparada das infecções e a campanha de vacinação acontece em um ritmo lento.
Até o momento, o Japão aprovou apenas a vacina da Pfizer, destinada por enquanto a profissionais da saúde e iodos.
Apenas 25% dos 4,8 milhões de profissionais da saúde e pouco mais de 13.000 idosos receberam a primeira dose da vacina.
O governo do Japão afirma que terá doses suficientes de vacinas em setembro para imunizar todas as pessoas com mais de 16 anos no país, que tem 125 milhões de habitantes.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
"Acredito que é o momento de tomar medidas enérgicas durante um curto período de tempo", afirmou o governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura, à imprensa.
"O fluxo de pessoas e o ritmo acelerado das variantes estão provocando ondas de contágios", advertiu Yoshimura, que pediu o fechamento de centros comerciais, parques de diversões e grandes lojas.
Yoshimura também pediu à população que recorra ao teletrabalho ao afirmar que, em caso contrário, "não poderemos frear o fluxo de pessoas" infectadas.
Atualmente, Osaka impõe o fechamento de restaurantes e bares às 20h.
Yoshimura anunciou que pediu ao ministro que supervisiona a resposta ao coronavírus, Yasutoshi Nishimura, que aplique um novo estado de emergência, pois as medidas adotadas até agora "não são suficientes".
O pedido formal de Osaka passará pelos trâmites formais durante a tarde e provavelmente será aprovado à noite.
Osaka é o segundo município mais populoso do Japão, com mais de oito milhões de habitantes.
Tóquio e outras áreas também devem adotar medidas com a esperança de evitar a crise que afeta o sistema de saúde de Osaka, onde não há mais leitos para pacientes com covid-19 em estado grave.
No início do mês, Osaka proibiu o revezamento da tocha olímpica nas ruas da cidade e organizou uma cerimônia em um parque sem espectadores.
O aumento dos contágios acontece a pouco mais de três meses do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados no ano passado devido à pandemia.
O Japão decretou estado de emergência sanitário pelo coronavírus no início de janeiro e suspendeu a medida no dia 1º de março em Osaka, e três semanas depois em Tóquio.
As novas variantes do vírus, no entanto, provocaram uma disparada das infecções e a campanha de vacinação acontece em um ritmo lento.
Até o momento, o Japão aprovou apenas a vacina da Pfizer, destinada por enquanto a profissionais da saúde e iodos.
Apenas 25% dos 4,8 milhões de profissionais da saúde e pouco mais de 13.000 idosos receberam a primeira dose da vacina.
O governo do Japão afirma que terá doses suficientes de vacinas em setembro para imunizar todas as pessoas com mais de 16 anos no país, que tem 125 milhões de habitantes.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas