"Ameaçam abertamente a Ucrânia com uma guerra e com a destruição do Estado ucraniano", declarou o ministro durante uma entrevista coletiva conjunta com os três colegas dos países bálticos (Estônia, Lituânia e Letônia), que viajaram a Kiev para manifestar sua solidariedade.
"Condenamos o agravamento da situação provocada pela Rússia e as ações e declarações de Moscou, que deseja aumentar a tensão militar e minar os esforços diplomáticos", acrescentou.
"A linha vermelha para a Ucrânia é a fronteira de seu Estado. Se a Rússia violar esta linha vermelha, sofrerá", advertiu Kuleba, que pediu aos países ocidentais que adotem novas sanções contra Moscou no caso deste cenário.
Kiev teme que as autoridades de Moscou tentem provocar um pretexto para justificar uma intervenção militar da Rússia no leste da Ucrânia.
O Kremlin, no entanto, alega que "não ameaça ninguém" e denuncia as "provocações" ucranianas.
A Rússia mobilizou nas últimas semanas dezenas de milhares de soldados na fronteira com a Ucrânia e na península da Crimeia, anexada em 2014 à Federação Russa.
Moscou afirma que são "exercícios militares" em resposta às ações "ameaçadoras" da Otan, aliança que a Ucrânia deseja integrar.
KIEV