O papa argentino, há seis dias lembrou aos responsáveis pelas finanças mundiais que os países afetados pelo impacto econômico do coronavírus precisam reduzir seu endividamento e ter maior participação na tomada de decisões a nível global.
Indiretamente, ele também se referia ao seu país, que enfrenta a segunda onda de covid com uma economia exausta, que acumula três anos de recessão e cujo Produto Interno Bruto caiu 9,9% em 2020.
O ministro ilustrou ao Papa a posição da Argentina na negociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e "sobre como enfrentar os problemas da arquitetura financeira e econômica internacional que estão resultando em graves problemas sociais, econômicos e de saúde pública no mundo", indicou em um comunicado.
Guzmán também se encontrou com o monsenhor argentino Marcelo Sánchez Sorondo e com o professor e economista Stefano Zamagni. Além disso,se reuniu com empresários de empresas italianas sediadas na Argentina e com o ministro da Economia da Itália, Daniele Franco, antes de seguir viagem para a Espanha e França.
O governo "continua buscando consensos sobre o que a Argentina precisa para estabilizar sua economia", explicaram fontes diplomáticas do país, que destacaram "os avanços" alcançados até agora nas negociações da dívida.
Segundo fontes da delegação, a Argentina busca "amplo" apoio para negociar com organismos internacionais.
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