Jornal Estado de Minas

''Black Lives''



As famílias de George Floyd e Daunte Wright, o jovem negro morto a tiros pela polícia no fim de semana, uniram suas forças ontem, além do luto e da revolta, para pedir pelo fim da violência policial nos Estados Unidos. Na cidade de Minneapolis, a tensão cresce depois que Wright –  de 20 anos – foi morto no Brooklyn Center, um subúrbio da cidade, local que também responde ao processo contra o ex-policial acusado da morte de George Floyd. “O mundo está traumatizado ao ver outro afro-americano sendo morto”, afirmou Philonise Floyd durante uma coletiva de imprensa na qual ambas famílias compartilharam a dor por enfrentar o “impensável”. A polícia classificou a morte de Wright como “acidental” e explicou que o episódio ocorreu quando a policial Kim Potter começou a usar uma arma de imobilização taser e cometeu um erro ao atirar com sua arma de fogo. O advogado Jeff Storms refutou esta afirmação. “Acidente é derramar um copo de leite, não é acidente sacar uma arma. Não é acidente apontar uma arma para alguém, nem é um acidente ignorar o fato de que o que você tem na mão não pesa o mesmo que um taser”, disse o advogado que acompanhou as famílias. A agente envolvida na morte renunciou e o chefe da polícia local também, anunciou ontem Mars Mike Elliott, prefeito de Brooklyn Center.



audima