Neste sábado se comemora o 23º aniversário do acordo de paz de Sexta-feira Santa de 1998, que encerrou o conflito violento entre republicanos católicos e unionistas protestantes que deixou cerca de 3.500 mortos em três décadas.
"Temos o dever, pela geração do acordo e pelas gerações futuras, de não mergulhar em uma espiral que nos leve de volta à época sombria dos massacres e das discórdias políticas", disse Martin em um comunicado.
"Aqueles de nós com responsabilidades políticas devemos desempenhar nosso papel e garantir que isso não aconteça", pediu.
Há vários dias, a Irlanda do Norte, uma das quatro nações do Reino Unido, registra distúrbios sem precedentes em vários anos.
A violência se concentra principalmente nas zonas unionistas de maioria protestante, onde as consequências da saída da União Europeia (UE) alimentam um sentimento de traição e de amargura.
Dezenas de policiais ficaram feridos.
Na sexta-feira, os unionistas pediram o fim dos protestos por "respeito à rainha e à família real" após a morte do esposo de Elizabeth II, o príncipe Philip, aos 99 anos.
No entanto, na sexta-feira à noite foram registrados confrontos, apesar de menor intensidade do que no início da semana.
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