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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: Colômbia reforça toque de recolher por aumento de casos no país

Cidades com maior ocupação hospitalar terão toque de recolher mais rigoroso


04/04/2021 17:11 - atualizado 04/04/2021 18:40

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodução)
O presidente da Colômbia, Iván Duque, reforçou neste domingo (04/04) o toque de recolher que impôs recentemente nas cidades com maior ocupação hospitalar para conter uma nova onda de infecções e mortes por COVID-19.

As pessoas terão de permanecer em casa das 18h às 6h nos municípios onde a ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) seja superior a 85%, e a partir das 20h00 nos casos em que ultrapassar os 80%.

"A situação epidemiológica do país piorou em alguns municípios nas últimas semanas (...) há o risco de uma nova ascensão nacional", alertou o presidente em comunicado público.

A partir de segunda-feira (05/04) a 19 de abril, as medidas afetarão cerca de 4,7 milhões de pessoas nas cidades de Medellín, Barranquilla e Santa Marta, onde a ocupação das UTI ultrapassa 85%, e 2,2 milhões de habitantes de Cali, onde 80% dos leitos dessas unidades estão ocupados.

Por enquanto, a nova restrição não afetará os oito milhões de habitantes de Bogotá, já que suas UTIs têm 65% de ocupação.

"Vemos com preocupação (...) como vários países latino-americanos têm visto sua capacidade de resposta no sistema de saúde se exacerbar", disse o presidente, que em 23 de março impôs toque de recolher a partir das 22h00 até 0h00 com critérios semelhantes.

No entanto, as infecções e mortes pelo vírus continuaram aumentando e há preocupação com o efeito do feriado religioso da Semana Santa, data de importante atividade turística na Colômbia.

Duque pediu aos que viajaram durante a semana que se isolassem preventivamente por sete dias após seu retorno.

Até o momento, o país administrou pelo menos uma dose da vacina anticovid a 2,4 de seus 50 milhões de habitantes.

A Colômbia é o segundo país que mais registra casos de coronavírus na América Latina (2.437.197), atrás do Brasil, e o terceiro com mais mortes (63.932), depois do gigante sul-americano e do México.


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