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Estado de Minas BAMAKO

Soldados de missão da ONU morrem em ataque no Mali


02/04/2021 21:55

Quatro capacetes azuis chadianos da Missão da ONU no Mali (Minusma) morreram nesta sexta-feira em um ataque atribuído a extremistas islâmicos contra seu acampamento, em Aguelhok, nordeste do país, informaram fontes da ONU e do Chade.

"Os capacetes azuis corajosamente repeliram um ataque complexo perpetrado por vários terroristas fortemente armados (...) em Aguelhok. Um saldo provisório registrou quatro capacetes azuis mortos e também houve feridos", informou a Minusma em comunicado.

"Os atacantes sofreram grandes perdas e há vários mortos abandonados no local", segundo a mesma fonte.

"Duas posições de nossas forças foram atacadas em Aguelhok, perdemos quatro elementos, incluindo o chefe de destacamento de nossas forças, e 16 ficaram feridos", declarou uma fonte militar chadiana à AFP, que pediu anonimato.

Segundo a Minusma, o ataque ocorreu às 6h15 (3h15 de Brasília) nesta cidade situada a pouco menos de 200km da fronteira com a Argélia. Em sua declaração, a missão "saúda a coragem e bravura dos capacetes azuis e agradece às forças internacionais por seu apoio aéreo".

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, ofereceu seus pêsames "ao governo e ao povo do Chade, e aos familiares das vítimas", informou seu porta-voz, Stéphane Dujarric. Ele deu conta de 19 capacetes azuis feridos.

Uma fonte da ONU afirmou que o ataque combinou "disparos de morteiro" e uma tentativa de atentado suicida com um veículo, "que foi controlado". "Vinte pessoas foram neutralizadas, entre uma centena de envolvidos", acrescentou a fonte, que não quis ser identificada. Segundo ela, os combates duraram três horas.

Ao mesmo tempo, dois soldados malineses foram mortos e seis feridos em um ataque também atribuído a jihadistas em Diafarabé (centro), segundo uma fonte militar malinesa.

O Mali vive um avanço jihadista no norte do país desde 2012, o que o mergulhou em uma crise de segurança, que causou milhares de mortes apesar da intervenção das Nações Unidas, França e forças africanas.


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