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Estado de Minas BUENOS AIRES

Argentina renova reivindicação das Malvinas 39 anos após a guerra


02/04/2021 19:17

O governo argentino renovou a reivindicação da soberania das Ilhas Malvinas e homenageou os mortos na guerra com o Reino Unido pela posse do arquipélago austral aos 39 anos do conflito armado, completados nesta sexta-feira (2).

"As Ilhas Malvinas foram, são e serão argentinas", escreveu o presidente Alberto Fernández no Twitter.

"Hoje, como em todo 2 de abril, honramos a memória dos nossos heróis veteranos e mortos na guerra das Malvinas e reivindicamos nossa soberania sobre o território", acrescentou.

Durante a guerra, travada por 74 dias após a invasão pelas tropas argentinas da ditadura de Leopoldo Galtieri em 1982, morreram 648 argentinos e 255 britânicos.

"A melhor forma de homenageá-los é continuar trabalhando todos os dias para alcançar o objetivo de recuperar o exercício efetivo da soberania sobre as Ilhas Malvinas, Geórgias do Sul, Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes, pelo qual muitos deram a vida", manifestou-se a chancelaria em um comunicado.

O conflito armado terminou com a rendição da Argentina e a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido.

Buenos Aires continua reivindicando a soberania das ilhas com o argumento de que foram usurpadas em 1833, quando foram herdadas da antiga colônia espanhola, e acusa Londres de descumprir resoluções internacionais.

"Denunciamos a existência de uma base militar britânica nas ilhas que desconhece todas as resoluções das Nações Unidas e a usurpação dos recursos naturais do Atlântico Sul, que pertencem ao povo argentino", destacou o comunicado.

Uma resolução das Nações Unidas de 1965 reivindicou aos dois países iniciarem um diálogo em relação à soberania, mas a negociação nunca aconteceu.

A Argentina pleiteou "por conseguir que o consenso da comunidade internacional gere as condições para que o Reino Unido retome as negociações bilaterais sobre soberania nos termos estabelecidos pelas Nações Unidas".

Londres reafirma sua posse, sobre a qual a população da ilha, de 4.000 pessoas, se pronunciou com quase 100% de votos em um referendo realizado em 2013, a continuar pertencendo ao Reino Unido.


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