Em virtude dos chamados Acordos de Abraão, quatro países árabes - Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão - aceitaram em 2020 normalizar suas relações diplomáticas com Israel, que espera que a Arábia Saudita siga seus passos.
"Penso que a normalização do estatuto de Israel na região teria um impacto formidável", declarou o príncipe Bin Farhan em entrevista na quinta-feira à emissora americana CNN.
"Isso seria muito benéfico ao mesmo tempo nos campos econômico, social e do ponto de vista da segurança", acrescentou.
Mas, ele afirmou que qualquer acordo com a Arábia Saudita "depende muito dos avanços do processo de paz" israelense-palestino, que está bloqueado.
Uma profunda desconfiança comum em relação ao Irã contribuiu para aproximar nos últimos anos Israel e os países do Golfo, entre eles a Arábia Saudita.
Segundo fontes de Jerusalém, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez uma viagem sigilosa no fim de novembro à Arábia Saudita para falar de uma possível normalização, com o chefe da diplomacia americana na época, Mike Pompeo, e o príncipe-herdeiro do reino, Mohamed Bin Salman.
Riade desmentiu que o encontro tenha ocorrido.
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