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Estado de Minas WASHINGTON

Líder republicano no Senado americano se opõe a plano de infraestrutura de Biden


01/04/2021 21:41

O líder da minoria no Senado americano, o republicano Mitch McConnell, disse nesta quinta-feira (1) que "lutará a todo momento" contra o plano de infraestrutura de 2 trilhões de dólares proposto pelo presidente democrata, Joe Biden.

O chefe de Estado, cujo partido tem uma apertada maioria na Câmara, propôs um plano de investimentos em projetos de infraestrutura nos Estados Unidos para oito anos, que incluirão esforços no combate às mudanças climáticas, enquanto criam "milhões de postos de trabalho".

O plano prevê financiar os gastos com um aumento dos impostos às empresas de até 28% em comparação com os atuais 21%.

A Casa Branca informou que busca obter o apoio ao plano por parte de congressistas democratas e republicanos em algumas medidas, que são populares entre os eleitores dos dois partidos.

Mas o republicano McConnell é contrário ao aumento de impostos, que denominou de "cavalo de Troia".

"Acho que este pacote que estão elaborando agora, por mais que gostássemos de atender à infraestrutura, não terá o apoio da nossa parte", disse McConnell, principal republicano do Senado.

"O último que a economia precisa neste momento é de um aumento de impostos a todos os setores produtivos".

Referindo-se aos democratas, McConnell disse durante coletiva de imprensa em seu estado natal, o Kentucky: "vou lutar contra eles a todo momento porque acho que esta é a receita errada para os Estados Unidos".

O plano de Biden tem "mais dinheiro para carros elétricos do que para estradas e pontes", acrescentou.

Os democratas controlam as duas Casas do Congresso, mas suas maiorias são apertadas, especialmente no Senado, onde há 50 legisladores de cada partido. A vice-presidente democrata, Kamala Harris, emite os votos de desempate.

No geral, são necessários 60 votos para transformar qualquer legislação em lei definitiva.

Mas às vezes, uma maioria simples pode aprovar certas iniciativas relacionadas com o orçamento, que é como o Congresso aprovou o projeto de lei de ajuda econômica à pandemia de quase US$ 2 trilhões em março, com o apoio único dos democratas.

Na Câmara de Representantes, a maioria democrata é mais folgada e, se não houver objeções importantes, a presidente Nancy Pelosi espera aprovar o plano de Biden no começo de julho.


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