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Estado de Minas BUENOS AIRES

Argentina recebe mais um milhão de vacinas anticovid e busca acelerar campanha


01/04/2021 20:59 - atualizado 01/04/2021 21:02

Um carregamento de um milhão de doses da vacina Sinopharm, fabricada na China, chegou a Buenos Aires nesta quinta-feira (1º) para se juntar à campanha de vacinação contra a covid-19 na Argentina, que enfrenta um forte aumento de infecções.

"Me empenho para que as vacinas cheguem o mais rápido possível, não vou desistir. Temos que fazer todo o possível para vacinar nossos idosos", declarou o presidente argentino, Alberto Fernández, nesta quinta-feira à rádio 10.

Com a chegada de um milhão de doses nesta quinta-feira, a Argentina recebeu 6.768.540 doses no total, das quais 5,1 milhões foram distribuídas em todo o país e quatro milhões já foram aplicadas, informou um comunicado da Presidência.

A chegada do décimo primeiro carregamento com doses da Sputnik V, vacina produzida pelo laboratório russo Gamaleya, também está prevista para sexta-feira. Em 10 voos anteriores, um total de 3.969.000 doses foram enviadas da Rússia.

O governo pretende acelerar a campanha para chegar ao final de abril com a população em maior risco e os mais expostos já vacinados, explicou Fernández, num momento em que há preocupação com o forte aumento de casos e o surgimento de novas variantes no país.

"Acreditamos que estamos iniciando a segunda onda, com um aumento sustentado de casos, o que causa preocupação", analisou a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, à rádio AM530 nesta quinta-feira.

- Nem fábricas, nem salas de aula -

O governo está analisando novas restrições, mas quer evitar um novo confinamento rígido como em 2020, que agravou a recessão que já durava dois anos quando Fernández assumiu o cargo em dezembro de 2019.

"Não é em uma fábrica, não é em uma sala de aula onde ocorrem infecções. Sabemos que atividades produtivas com protocolos não são fontes de contágio. As infecções acontecem nos momentos de descanso, quando os cuidados são reduzidos", afirmou o ministro Vizzotti.

As fronteiras aéreas e terrestres estão fechadas para turistas estrangeiros, mas dezenas de milhares de argentinos se deslocam pelo país neste longo fim de semana de Páscoa.

O presidente convocou o prefeito de Buenos Aires, o opositor Horacio Rodríguez Larreta, para uma reunião de emergência no sábado para analisar a situação na capital, onde os casos dobraram em uma semana, assim como na periferia superlotada.

- "Continue se cuidando" -

Apesar do feriado, em um posto de vacinação do estádio Centenário, na cidade de Quilmes, na zona sul de Buenos Aires, muitas pessoas maiores de 70 anos foram ao local para receber a dose.

Justina García, aposentada de 74 anos, foi uma das idosas que recebeu a primeira dose da vacina contra covid-19. "Estou muito feliz. Esperei por este momento por muito tempo", afirmou à AFP. Para a segunda dose, ela terá que esperar três meses. "Estarei tão ansiosa como neste momento", garantiu.

"As pessoas estão inconscientes. Fiquei trancada em minha casa por um ano e meio, as pessoas podiam fazer o mesmo", continuou García, irritada com a chegada da segunda onda.

Nas últimas 24 horas, 83 mortes e 14.430 casos de covid-19 foram notificados na Argentina, para um saldo total de 2.363.251 milhões de infecções e 55.941 mortes desde o início da pandemia.


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