Os estrangeiros, principalmente caribenhos, "foram transferidos para os escritórios de migração da Colômbia para definir sua situação de imigração", disse a agência.
Além de um grupo de 40 haitianos, incluindo 11 menores, há também cubanos, venezuelanos e africanos de Camarões e da Costa do Marfim.
Os dois veículos nos quais viajavam foram interceptados em um posto de controle policial no departamento de Caldas, pouco antes de chegarem a Medellín.
Seria a penúltima parada de uma longa e perigosa jornada que começou em meio à pandemia no conturbado departamento de Nariño, na fronteira com o Equador.
De Medellín, os migrantes planejavam avançar até o município de Turbo, no Golfo de Urabá, para continuar a rota ao Panamá de barco ou pela densa floresta de Darien.
Todos os anos, milhares de africanos, asiáticos e caribenhos cruzam a Colômbia para tentar chegar aos Estados Unidos pelo mar do Caribe.
Embora a pandemia tenha reduzido o fluxo, entre janeiro e outubro de 2020, o Panamá interceptou 287 africanos na floresta que liga o país à Colômbia e os transferiu para abrigos temporários, onde aguardam que a Costa Rica lhes abra caminho.
A Colômbia mantém fechadas suas fronteiras terrestres e fluviais desde 16 de março de 2020 para impedir a disseminação do coronavírus, que causou no país quase 2,4 milhões de infecções e mais de 63.000 mortes.
A medida vai durar pelo menos até 1º de junho.
BOGOTÁ