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Estado de Minas MÉXICO

López Obrador rejeita relatório dos EUA sobre violações de Direitos Humanos no México


31/03/2021 15:54

O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, rejeitou na quarta-feira (31) um relatório dos Estados Unidos que denuncia violações de direitos humanos cometidas por autoridades no México, argumentando que seu governo não interfere nos assuntos de outros países.

"Não podemos comentar as violações dos direitos humanos nos Estados Unidos. Somos respeitosos, não podemos comentar, e por que eles, o governo dos Estados Unidos, comentam questões que só dizem respeito aos mexicanos?", questionou López Obrador em sua coletiva de imprensa matinal.

Na terça-feira, o Departamento de Estado divulgou um relatório afirmando que funcionários e entidades do governo mexicano estiveram envolvidos em violações de garantias fundamentais, na maioria das vezes sem serem punidos.

O relatório ainda destaca que os funcionários têm participado de ações cometidas por grupos criminosos, seja por ação direta ou favorecendo que estes crimes permaneçam impunes.

López Obrador não deu detalhes do relatório e, de modo geral, destacou seu bom relacionamento com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

No entanto, ele se referiu especificamente às denúncias do Departamento de Estado sobre Sanjuana Martínez, diretora da agência de notícias oficiais Notimex.

"Eles são contrários a Sanjuana (...), ela é uma mulher que tem todo o nosso respeito", disse o presidente mexicano.

Martínez é apontada no documento por orquestrar ataques contra jornalistas opositores ao governo e de sua gestão na Notimex.

Trabalhadores filiados ao sindicato da agência estão em greve há mais de um ano após denunciar violações do acordo coletivo e demissões sem justa causa.

A autoridade trabalhista, por meio da Câmara Federal de Conciliação e Arbitragem, declarou legal a suspensão das atividades, mas os diretores interpuseram recursos contra a decisão.

O México sofre uma espiral de violência ligada ao crime organizado. Desde dezembro de 2006, quando o governo lançou uma polêmica operação antidrogas, o país registrou mais de 300.000 assassinatos, segundo dados oficiais.


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