O comissário europeu de Gestão de Crise, Janez Lenarcic, disse em Bruxelas que 4,4 bilhões de dólares correspondem a 2021 e 2 bilhões de dólares para 2022 em diante.
A V Conferência de Bruxelas, realizada por videoconferência, se propunha a conseguir 10 bilhões de dólares para suporte aos deslocados sírios, tanto dentro do seu país quanto em diversos países vizinhos.
No entanto, o resultado do esforço ficou longe da meta estabelecida pela ONU, com apoio da UE.
Ao apresentar os resultados da Conferência, Lenarcic disse que "além disso, instituições financeiras internacionais e doadores anunciaram empréstimos em condições vantajosas" de 7 bilhões de dólares.
Após o anúncio, a entidade humanitária Oxfam expressou sua decepção com os resultados.
O volume comprometido "confirma os temores de que os doadores não estão ouvindo os apelos dos milhões de sírios que tiveram que abandonar suas casas e têm suas vidas destroçadas por dez anos de conflito", destacou a entidade.
Durante o dia, a Alemanha anunciou sua participação no esforço com mais de 1,7 bilhão de euros (cerca de 2 bilhões de dólares), ao mesmo tempo em que a UE comunicou à Conferência um aporte de 560 milhões de euros (650 milhões de dólares).
BRUXELAS