"Parece que tenho um nervo comprimido porque fiquei o tempo todo sentado, amontoado" em vans policiais e em celas, afirmou o ativista anti-corrupção, preso desde janeiro e que passou o mês de fevereiro entre centros de detenção e salas de tribunal.
"Sinto muita dor nas costas, não consigo me mexer ou levantar", acrescentou o opositor de 44 anos no Instagram.
Condenado no início de fevereiro a dois anos e meio de prisão, Navalny admite ter minimizado o problema inicialmente pensando que iria melhorar. "Mas não me tratam" desde a transferência para a colônia penal no final de fevereiro, afirma.
Segundo ele, até agora só recebeu pílulas antiinflamatórias.
Alexei Navalny afirma que tem problemas para se levantar, já que "algumas áreas" de sua perna direita perderam sensibilidade e ele teme perdê-la.
Sua advogada, Olga Mikhailova, disse na quinta-feira que ele sofre "fortes dores" nas costas e na perna e que teme "pela vida e saúde" do opositor.
O próprio Navalny afirmou ontem que foi "torturado" com privação do sono, alegando ser despertado "oito vezes por noite" pelos seus carcereiros.
Navalny culpa o Kremlim pelo envenenamento com um produto neurotóxico do qual foi vítima em agosto do ano passado. O Kremlin nega todas as acusações.
MOSCOU