"Continuamos preocupados com as prisões arbitrárias que continuam, incluindo as de jornalistas e líderes da sociedade civil", disse o porta-voz da ONU Farhan Haq à mídia.
"Seguimos monitorando os acontecimentos de perto e estamos muito preocupados com o assassinato pelas forças de segurança de uma menina de sete anos em sua casa" na terça-feira, acrescentou.
Cada vez mais civis que não participam dos protestos, incluindo mulheres e crianças, estão sendo submetidos à repressão. Na terça-feira, Khin Myo Chit, uma menina de sete anos, foi morta "com um tiro fatal no estômago enquanto estava em casa" na cidade central de Mandalay, segundo a Associação de Ajuda a Presos Políticos (AAPP).
"Devemos responsabilizar todos os crimes e violações dos direitos humanos que continuam a ser cometidos em Mianmar", disse Haq.
O porta-voz da ONU também pediu "máxima moderação" para o dia 27 de março, que foi declarado o Dia das Forças Armadas em Mianmar.
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