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Estado de Minas ANCARA

Turquia quer 'aumentar seu número de amigos', diz Erdogan


24/03/2021 11:41

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta quarta-feira (24) que seu país deseja "aumentar seu número de amigos" e transformar a região em "uma ilha da paz", continuando com sua campanha de sedução para tirar seu país de um crescente isolamento nos cenários regional e internacional.

"Estamos decididos, nos tempos que virão, a transformar nossa região em uma ilha de paz, aumentando nosso número de amigos e solucionando as hostilidades", disse durante um congresso em Ancara de seu partido islâmico-conservador, AKP.

"A Turquia não pode se dar ao luxo de dar as costas nem para o Ocidente, nem para o Oriente", acrescentou Erdogan, que desenvolve, depois de meses ou inclusive anos de tensões, uma ofensiva de sedução para seus aliados ocidentais e rivais regionais dos quais Ancara se manteve afastada, como o Egito.

"Estamos convencidos de que não existe nenhum problema que não possamos resolver com países que respeitam nossos interesses nacionais", prosseguiu.

As relações entre Turquia e seus aliados ocidentais, assim como com países da região, estão muito tensas devido a várias disputas, particularmente a que envovle compartilhar recursos energéticos no Mediterrâneo oriental, as intervenções de Ancara na Síria e Líbia, e seu apoio aos movimientos procedentes do Islã político.

No entanto, Ancara multiplicou suas ações para aliviar as tensões desde o começo deste ano.

"Vamos continuar construindo nossas relações com todos os países, dos Estados Unidos à Rússia, da União Europeia ao mundo árabe, de acordo com os interesses da Turquia e as expectativas do nosso povo", acrescentou Erdogan.

Apesar do aumento de casos de coronavírus na Turquia, a sala onde aconteceu o Congresso estava lotada, com a participação de delegados de seu partido procedentes de todo o país, que pareceram ignorar as medidas de distanciamento social.

Erdogan também tentou tranquilizar os mercados após o colapso da lira turca, consequência da destituição do diretor do Banco Central.


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