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Estado de Minas MADRI

Promotor espanhol pede 70 anos de prisão para ex-chefe do FMI Rodrigo Rato


23/03/2021 15:46

O ex-diretor do FMI Rodrigo Rato, já objeto de inúmeros escândalos, foi acusado nesta terça-feira (23) de novos crimes, incluindo fraude fiscal e lavagem de dinheiro, pelo Ministério Público espanhol, que pede 70 anos de prisão contra ele.

Rato, de 72 anos, encontra-se em semi-liberdade após cumprir quase dois anos de prisão dos quatro anos e meio a que foi condenado por apropriação indébita, em um dos vários processos na gestão da Bankia, entidade que dirigiu entre 2010 e 2012.

A procuradoria anticorrupção acusa o Ministro da Economia dos governos conservadores de José María Aznar (1996-2004) de onze novos crimes, principalmente fraude fiscal e lavagem de dinheiro, segundo a instituição em nota.

A procuradoria pede um total de 70 anos de prisão para Rato, 53 deles por crimes fiscais.

A parte acusadora suspeita que Rato escondeu um total de 8,5 milhões de euros do Tesouro espanhol entre 2005 e 2015.

Para isso, teria utilizado empresas sediadas na Irlanda, Panamá e Reino Unido para realizar "atividades contínuas de investimento financeiro por meio de uma infinidade de contas bancárias abertas nas Bahamas, Suíça, Luxemburgo, Reino Unido, Suíça e Mônaco, entre outras localidades, em operação desconhecida do Tesouro", informa o comunicado.

Em setembro de 2020, que foi diretor do FMI entre 2004 e 2007 foi absolvido em processo de listagem da Bankia em 2011, cercado de suspeitas de fraude principalmente quando, apenas um ano depois, a entidade foi resgatada da falência com mais de 22.000 milhões de euros de fundos públicos.


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