A decisão da UE "se baseia apenas em mentiras e desinformação, falta de respeito e fatos distorcidos", afirmou o ministério chinês das Relações Exteriores em nota, acrescentando que se trata de uma grande ingerência nos assuntos internos da China.
Entre as dez pessoas estão Reinhard Butikofer, chefe da delegação do Parlamento Europeu para a China, e o pesquisador alemão Adrian Zenz, cujos relatórios sobre o tratamento aos uigures na região chinesa de Xinjiang geraram duras rejeições de Pequim.
Os grupos de direitos humanos estimam que ao menos um milhão de uigures e outras minorias - majoritariamente muçulmanos - estão presos em acampamentos dessa região, onde a China também foi acusada de esterilizar as mulheres à força e impor trabalhos forçados.
Os 27 países da UE decidiram incluir quatro funcionários chineses e uma entidade estatal em uma lista negativa devido à repressão da China contra a minoria uigur, depois que os embaixadores deram sinal verde na semana passada.
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