Moradores de Tigré relataram a grupos de direitos humanos e jornalistas os massacres e a violência sexual generalizada contra civis por parte das forças de segurança na região.
Já cooperadores disseram que o sistema de saúde de Tigré entrou em colapso e advertem para a possibilidade de uma fome em grande escala.
"A alta comissária respondeu de forma afirmativa ao pedido da Comissão de Direitos Humanos da Etiópia (EHRC) para investigações conjuntas", disse à AFP Jonathan Fowler, diretor de comunicação da agência da ONU para os Direitos Humanos.
Agora, o escritório prepara um plano para iniciar a missão o mais rápido possível.
Os confrontos em Tigré começaram em novembro, quando o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, enviou tropas para a região, culpando o partido outrora dominante na área, a TPLF, pelos ataques a acampamentos militares.
Abiy declarou vitória no final de novembro, depois que as forças federais tomaram a capital regional de Mekele, embora os líderes da TPLF permaneçam foragidos e os combates continuem.
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