Em uma nota, o escritório do chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, lembrou que "nos últimos dias foram ditadas ordens de prisão na Bolívia contra a ex-presidente Áñez, ministros de seu governo interino e outras ex-autoridades".
"Esses são acontecimentos preocupantes que acompanhamos de perto. As denúncias vinculadas aos fatos de 2019 devem ser atendidas em meio a um processo judicial transparente e sem pressões políticas, com pleno respeito à independência dos poderes", diz a nota.
De acordo com o escritório de Borrell, os desafios políticos enfrentados pela Bolívia "exigem unidade e objetivos comuns. A UE espera que as diferenças políticas sejam resolvidas mediante o diálogo e a reconciliação, com o objetivo de preservar a estabilidade política e o respeito aos direitos humanos".
"A UE continuará apoiando a Bolívia neste esforço", destacou.
Áñez, de 53 anos, foi presa no sábado na cidade de Trinidad, no departamento de Beni, depois da prisão de seus ex-ministros Álvaro Coímbra (Justiça) e Rodrigo Guzmán (Energia), todos acusados de sedição, terrorismo e conspiração.
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