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Estado de Minas LIMA

Ex-jogador Forsyth será candidato presidencial no Peru


06/03/2021 00:17

O ex-jogador de futebol George Forsyth, que lidera por pequena margem as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 11 de abril no Peru, recebeu nesta sexta-feira (5) a autorização para disputar a presidência.

O Júri Nacional Eleitoral (JNE) anulou a decisão do órgão eleitoral de Lima, que havia vetado o ex-atleta de ser candidato por omissão na declaração de bens.

"Eles nem queriam que um partido novo, com gente nova, com pessoas com experiência, disputasse, nem mesmo para ousasse disputar", afirmou Forsyth, celebrando a decisão do JNE.

O órgão também deu luz verde a outros dois candidatos vetados, entre eles o empresário ultraconservador Rafael López Aliaga, que gosta de ser chamado de "Bolsonaro peruano".

No dia 11 de abril, os peruanos elegerão o sucessor do presidente interino Francisco Sagasti, que não disputará uma eleição presidencial que já conta com 18 candidatos. Além disso, o Congresso será renovado após crises políticas recorrentes desde 2016.

Forsyth, 38, nasceu em Caracas e é filho de um diplomata peruano e uma ex-Miss Chile.

Ganhou fama como goleiro do popular clube Alianza Lima, o que o ajudou a ser eleito prefeito da capital La Victoria em 2018.

No entanto, seu apoio caiu: em dezembro ele liderava as preferências com 18% e agora tem 11%, apenas um ponto a mais que o ex-legislador Yonhy Lescano, segundo a pesquisa Ipsos. Ambos são de centro-direita, mas no Peru, tradicionalmente, não importa a ideologia, mas sim o candidato.

Eles são seguidos de perto, com 8% cada, por duas mulheres em extremos opostos do espectro político: a duas vezes candidata presidencial Keiko Fujimori (populista à direita) e Verónika Mendoza (à esquerda), ex-legisladora e também ex-candidata presidencial.

Seis outros candidatos têm entre 7% e 3% das intenções de voto, incluindo o líder do partido centrista do presidente Sagasti, Morado, o economista Julio Guzmán (4%).

Um terço dos peruanos ainda não decidiu em quem votar e os analistas preveem que a disputa será resolvida no segundo turno, em junho.


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