Citado no documento de acusação com seu sobrenome, Qiu foi acusado com base em uma nova legislação penal, que entrou em vigor nesta segunda, contra a "difamação de mártires e heróis".
Sob o pseudônimo "Bola de Giz de Cera", o influenciador digital tinha mais de 2,5 milhões de seguidores no Weibo, plataforma chinesa semelhante ao Twitter. Sua conta foi suspensa.
Ele foi detido em 19 de fevereiro, acusado de "buscar disputas e causar problemas", uma acusação frequentemente usada contra dissidentes.
"Ele atacou gravemente a dignidade da guarnição nacional da fronteira, a imagem dos soldados e o interesse geral da sociedade", segundo a acusação da promotoria de Nanjing. Se condenado, pode pegar até três anos de prisão.
No mês passado, a China reconheceu pela primeira vez que quatro de seus soldados foram mortos em confrontos com a Índia na disputada região do vale de Galwan em junho de 2020.
Mais de 20 militares indianos morreram nesses confrontos.
No mês passado, a China prendeu pelo menos seis pessoas acusadas de difamar na internet soldados mortos no episódio.
Weibo
PEQUIM