"Vamos apresentar este mês uma proposta legislativa para o Passe Verde Digital", anunciou no Twitter, explicando que a iniciativa teria como objetivo fornecer tanto a prova da vacinação como os resultados de testes de detecção de contágio.
Separadamente, durante uma reunião com eurodeputados, Von der Leyen disse que a Comissão tentará "nos próximos meses" criar uma base técnica para um certificado digital aceito nos 27 países membros.
O termo "passe verde" usado por Von der Leyen é o mesmo usado por Israel para se referir a um documento digital ou impresso que demonstra que o portador foi inoculado e, portanto, pode entrar em locais de entretenimento, esportivos e gastronômicos.
A UE vive atualmente um intenso debate sobre como esse passe verde europeu poderia ser usado.
Países que dependem de uma retomada do turismo, como a Grécia, e companhias aéreas, aspiram que o documento sirva como um 'passaporte de saúde' que permita aos imunizados evitar exames ou quarentenas durante as viagens.
No entanto, a maioria dos países da UE - liderados pela França e Alemanha - considera que é prematuro tal iniciativa.
Esses países argumentam que tal medida poderia dividir as sociedades de tal forma que as pessoas inoculadas passaria a desfrutar de uma vida livre de restrições, enquanto a maioria, enquanto aguarda sua vacina, continuaria sob regulamentações restritivas.
BRUXELAS